Dentre os 50 maiores depositantes de patentes de invenção do ano de 2023, mais da metade, 27, são universidades federais. Segundo a lista divulgada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), a universidade Federal de Campina Grande (UFCG) ficou em segundo no ranking geral, que é liderado pela Petrobras.
Minas Gerais
Com seis universidades na lista, Minas Gerais é o estado com o maior número de universidades públicas, entre os depositantes de patentes, na categoria residentes.
A Universidade Federal de Viçosa (UFV) depositou 32 patentes e ficou na 14ª colocação.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) depositou 21 patentes e ficou na 24ª posição.
A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) depositou 19 patentes e ficou na 30ª colocação.
A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) depositou 16 patentes e ficou na 37ª colocação.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) depositou 12 patentes e ficou na 50ª colocação.
Para o diretor de Inovação e do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da UFJF, Fabrício Campos, aparecer bem avaliada em um ranking de depósito de patentes de invenção é extremamente importante para a universidade. “Isso mostra que a instituição está envolvida em pesquisa e inovação, e que suas descobertas e invenções têm potencial comercial. Além disso, um alto número de patentes depositadas indica que a UFJF está contribuindo ativamente para o avanço do conhecimento e para o desenvolvimento tecnológico”, destaca.
Ranking
O ranking é elaborado a partir das estatísticas preliminares. Essa metodologia considera como pedidos depositados aqueles protocolados no Inpi, independente da confirmação do pagamento efetuado, exceto no caso de pedidos de depósitos de Indicações Geográficas.
Dessa forma, a coleta dos dados dos registros administrativos de entradas é realizada no sistema de Protocolo Automatizado Geral (PAG) e foi efetuada mensalmente, sempre no primeiro dia útil do mês seguinte àquele a que se referem os dados. Os depositantes residentes foram identificados e agrupados a partir da raiz do CNPJ.
Foto: UFMG