Cotidiano Notícias

MEC destinou R$ 129 milhões em bolsas de janeiro a abril

Entre janeiro a abril de 2024, o Ministério da Educação (MEC) destinou mais de R$ 128,8 milhões para pagamento das bolsas do Programa Bolsa Permanência (PBP), do Programa de Educação Tutorial (PET) e do Programa de Bolsa Permanência destinado a bolsistas integrais do Programa Universidade para Todos (PBP-Prouni). O recurso beneficiou 32,1 mil bolsistas, sendo 11 mil desses indígenas e quilombolas. 

O MEC pagou R$ 31,7 milhões diretamente a 11,3 mil bolsistas do PBP-Prouni nestes primeiros quatro meses do ano. O valor da bolsa do PBP-Prouni é de R$ 700, conforme reajuste de 75% concedido pelo governo federal em fevereiro de 2023. 

Outros R$ 62,1 milhões beneficiaram 11,1 mil bolsistas do PBP, que contam com o auxílio para dar continuidade aos seus estudos em instituições federais de ensino. Desses, 5,5 mil são estudantes indígenas, e 5,6 mil são quilombolas — estudantes que passaram a ser o público-alvo do programa, desde 2016. Para eles, o valor da bolsa é de R$ 1.400. 

Para o PET, que também passou por reajuste no ano passado, o recurso para pagamento dos 9,7 mil bolsistas totalizou R$ 34,9 milhões. Para o estudante bolsista, o reajuste foi de 75%, o que fez o benefício passar de R$ 400 para R$ 700. Já entre os tutores, aqueles com título de mestre passaram a receber R$ 2.100, um aumento de 40%, e os que têm título de doutor agora contam com uma bolsa de R$ 3.100, uma ampliação de 40,9%. 

Para os bolsistas do PBP e do PET, o pagamento é feito por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Enquanto isso, para os bolsistas do PBP-Prouni, o repasse é feito diretamente pelo MEC. 

Programa Bolsa Permanência

Criado em 2013, o PBP é um auxílio financeiro com a finalidade de minimizar as desigualdades sociais e étnico-raciais, além de contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e quilombolas matriculados em cursos presenciais ofertados por instituições e institutos federais de educação superior.  

A partir de maio de 2016, a política pública passou a recepcionar apenas inscrições de estudantes indígenas e quilombolas. O pagamento do auxílio é realizado, mensalmente, pelo FNDE, após os estudantes beneficiários terem as suas bolsas homologadas pelas instituições federais de educação superior, nos termos estabelecidos no art. 5º da Portaria MEC nº 389/2013. 

Programa Bolsa Permanência para o Prouni

No PBP-Prouni, a bolsa também funciona como incentivo financeiro para permitir que bolsistas do Prouni possam continuar estudantes e, consequentemente, concluir o curso de graduação sem sacrificar o orçamento familiar. Para ter acesso a esse direito, além de precisar ser bolsista integral do Prouni, é preciso estar matriculado em um curso presencial com pelo menos seis semestres e seis horas diárias de aula.  

Programa de Educação Tutorial

O PET insere estudantes de graduação em projetos de educação tutorial com a finalidade de aplicar os conhecimentos obtidos durante o curso e ampliar a formação acadêmica. Assim, o programa se destina a fomentar grupos de aprendizagem tutorial mediante a concessão de bolsas de iniciação científica e a desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência, de natureza coletiva e interdisciplinar.

Foto: MEC

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Post Relacionado

Cotidiano

Militares e servidores da SFMG ganham mais do que professores

Monitoramento feito pelo Núcleo de Estudos Sóciopolíticos (Nesp) da Puc Minas, mostra que as remunerações auferidas pelos agentes de segurança
Cotidiano

UFLA divulga editais do Processo de Avaliação Seriada

A Coordenadoria Geral de Processos Seletivos da Universidade Federal de Lavras (Cops/UFLA) publicou, na sexta-feira (14/7), os editais para as