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Educação profissional foi a modalidade de ensino que mais cresceu em 2023

A educação profissional e tecnológica (EPT) foi a modalidade que mais cresceu no último ano, com 2,41 milhões de matrículas nas redes pública e privada de ensino. aumento de 26,1% em relação a 2019. De acordo com o Censo Escolar 2023, a rede pública registrou 1,34 milhão de matrículas na educação profissional, em 2023; e a rede privada, 1,07 milhão. No recorte por dependência administrativa, a modalidade teve 68,6% das matrículas na rede pública estadual. Nas redes municipais e federais, o percentual foi de 24,7% e 6,7%, respectivamente. 

Todas as modalidades da educação profissional tiveram aumento no número de matrículas em relação ao último ano, com exceção da EJA ensino médio que teve um discreto declínio; a modalidade com maior incremento relativo foi a dos cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional (FIC), que apesar do baixo número de matrículas em termos absolutos, cresceu 71,9% no último ano.

De todas as etapas de ensino, a educação profissional é a que detém o maior número de matrículas na rede federal, alcançando 331.037 em 2023. A mesma rede apresenta o maior número de matrículas da educação profissional na zona rural, conforme evidencia.

Faixa etária e sexo

A educação profissional é composta predominantemente por alunos com menos de 30 anos, que representam 75,1% das matrículas. Há em todas as faixas etárias a predominância de matrículas de mulheres na educação profissional. A maior diferença na participação do sexo feminino está na faixa de 40 a 49 anos, com 62,9%.

Cor/Raça

Na educação profissional, de 1,8 milhão de matrículas com cor/raça declaradas, a proporção de brancos e de pretos/pardos é, respectivamente, 42,5% e 55,6%. No entanto, quando investigadas as modalidades da educação profissional, percebe‐se uma predominância de pretos/pardos na EJA profissional de nível médio (79,4%) e nos cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional (FIC), em que eles representam 76,7% das matrículas. Os alunos declarados como amarelos/indígenas configuram apenas 1,9% do total de matrículas.

Arte: MEC

Foto: EBC

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